Hoje morro por ti.
Amanha por ele.
Depois disso, talvez por ela.
E talvez ainda por eles.
Apercebi-me então que era eu o papão.
A culpa toda que um dia deitas-te em mim,
era agora o meu sangue que escorre num rio de vermelho...
Cai no branco que me restava e morre...
Hoje culpei-me a mim e só a mim.
Talvez tenhas razão,
e a razão seja tua e só tua.
Mas se me amas como dizes,
porque me deixas-te afundar?
Sem sequer olhares de relance para te glorificares na minha morte.
Gostava mesmo de perceber os teus olhos.
Mas para mim,
são como vidros fumados.
Tudo o que vês neles é a tua própria imagem reflectida.
Vai agora, meu pequeno laço de vida,
e foge, foge para longe de mim e vive a vida segura e encantadora que queres.
O meu corpo descansa em ti.
terça-feira, 20 de abril de 2010
R.I.P.
Publicada por Violet à(s) 14:06 1 comentários
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