Noite no Circo

Oh! Olha para ela! Como ela se equilibra nas mais finas cordas! Que bela ilusão! Terei então, de a ver cair... Cair.. Cair... Despedaçada.

Balança-te balança-te! Eles gritam... Gritam... Gritam... Mas que posso mais fazer? Não, não, não... Está aqui algo... Sim. É o publico. Ele grita grita grita. Mas esperem... Ele não me está a aplaudir por conseguir balançar! Sim, sim, sim... Ele grita por sangue. Pelo MEU. Oh, mas, se o publico pede... Porque não? Vivo para o espectáculo. Será que devo também morrer por ele?

If you touch her... What will happen?

Relato de uma criatura da noite.

O principal problema é a sociedade, é ela o cancro que não nos permite desenvolver, prende-nos com a força de um titã. Mas não existe cura... Pois ninguem ainda percebeu que está doente, a morrer de uma doença nem ainda detectada.
Prende-nos a uma falsa felicidade e segurança, a um mundo fechado e complexado.
Onde está a verdade? Perdida certamente não está, mas onde? Ninguem liga a verdade! Os que a procuram são ridicularizados e pisados. Esqueçemo-nos dos nossos principios, os que ainda os lembram, são postos de parte.
Este mundo vai, e está a morrer. E ninguem quer saber, ninguem o irá parar.


AS NOSSAS ORIGENS CÉLTICAS ESPERAM-NOS, PARA ESMAGAR A SOCIEDADE E RECOMPENSAR OS OPRIMIDOS.