Saudades

O tempo não passa quando estou longe de ti. Parece que parou. Não sei que mais fazer… Parou. Só quero que ele se despache a passar… Para te poder voltar a ter nos meus braços.
Para te poder beijar.
Para te poder amar.
O meu único refúgio é o meu quarto, e até ele me lembra de ti…
Mas não te preocupes, mesmo que eu caia, parta todos os ossos do meu corpo, eu vou ficar bem para ti. Preocupa-te contigo… És tão frágil… Sinto que se te tocar te parto em pedaços.
E eu vou estar aqui. A tua espera.
Sempre.
Até a escrita me escapa por entre os dedos. Está-se a esgotar sem ti. Tudo.
Quero ver-te de novo… Olhar-te nos olhos e dizer que te amo…
Quero encontrar uma explicação para isto, e a única que me ocorre é a de tu seres perfeita… E talvez eu não te mereça, mas vou lutar por ti. Porque tu és o meu final feliz. A minha única maravilha do mundo.
Ainda te quero dizer tanto… Demais até. Mas não quero acabar destroçada num beco sujo com remorsos de algo que não fiz.
E acho, sem duvida alguma, que gosto mais de ti do que Deus. Se é que essa personagem estranha existe.
Ainda estou a espera que me digas “Afinal vou regressar mais cedo!”. Sou tonta não sou? Mas quem pode culpar uma pessoa apaixonada de ser cega e estúpida? Não é isso que amar é? O amor é cego. E por vezes estúpido.
Já não sei como hei de dormir. Tenho sono, estou a morrer dele… Mas não quero dormir. Não sei porque… Serás tu que me queres acordada? Ou que estas acordada? Não sei.
Gosto da confusão que me causas… Fazes-me sentir viva.